quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Uma história

No fim do ciclo há uma nova percepção
Algo não tão novo e muito belo
Surgiu quando não se tinha idade para criar um elo
E cair no real e ver que as promessas eram ilusão

Um amor passado, que ressurgiu
O olhar mais belo que me encantou
Da moça mais linda que este poeta ja amou
Pouco tempo atrás seu coração ele partiu

E ela foi buscar novos amores
Ele, por sua vez, buscou novas sensações
No decorrer deste ciclo tiveram várias emoções
E só se readmitiram na estação das flores

Prometeram se amar, sem haver mais despedidas
Selaram o acordo com o beijo mais fraterno.
Quem os conhece diz que este amor é eterno
E que serão felizes para o resto de suas vidas

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A promessa

Ela tem um jeito
E sem quase nenhum defeito
Me protege com afeto
Sendo assim, o meu teto

Na escuridão eu estou me vendo
E cada vez mais te querendo
Minha tendência é se lamentar
Pelo fato de você não me amar

Eu sigo o meu caminho
Infelizmente eu estou sozinho
E ao idealizar nossa felicidade
Vejo que hoje não temos cumplicidade

Mas se você prometer ser só minha
Desprezando toda essa gente mesquinha
Entenderás tudo o que se passa e minha mente
E contigo serei feliz eternamente

E ao revelar meus sentimentos
Esquecerei dos ressentimentos
Fazendo tua vida da florir
E viveremos juntos a sorrir..

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A busca

Triste é a conduta do pobre caminhante
Que segue aquele belo caminho
E na sua condição, sozinho
Pensa em como fez da vida algo errante

Reflete enquanto é tempo de reparar
Repara enquanto é tempo da saída
E de sua vida mais garrida
Busca algo novo para amar

Não tem uma conduta nova para seguir
Pensa em como as pessoas encantar
Passa-lhe pela cabeça falar sobre o mar
E como tal natureza nos faz fugir

Mas a fuga é para o acabado
Que não sabendo encarar a realidade
Renega a idéia de felicidade
E esquece que o importante é sentir-se amado

Por alguém da essência improvável
Algo que aconteça de forma inesperada
E ao encontrar a tão sonhada amada
Fará de sua existência algo amável.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Desta vez não é poesia

Acabou mais 1 ano, talvez o melhor, nele eu aprendi que os amigos que tenho podem ser desconhecidos outrora, que as pessoas com quem eu ri muito neste ultimo ano me fazem chorar muito neste singelo dia. Descobri que abrir a cabeça faz bem, mas não se pode deixar levar pela experiência, descobri que sou inteligente (e ao mesmo tempo muito ignorante). A gente vê que o amor não é nada quando não se tem afinidade. Percebi que meus pais são os melhores do mundo, e que se não fosse o exemplo deles, eu não seria nada do que sou. Vi que o tempo decide como as coisas acontecem e que as expectativas frustradas te fazem crescer. Descobri que a minha irmã é a melhor pessoa do mundo e que eu a amo. Fiz poesia e fui aplaudido, entrei na faculdade e descobri o que é ser cobrado e se virar sem ninguém pra te ajudar ou dar aquele conselho, aprendi a beber muito, aprendi a amar e desamar. Descobri que o melhor refugio é natureza e que cada um tem sua beleza, acreditei que conhecia as pessoas e as estereotipei, elas me surpreenderam e agora eu vejo que todo mundo tem um jeito bom. Descobri que Tim Maia foi racional e que Jorge Ben é muito legal. Por fim, descobri que sou Renato ( aquele que renasce e se renova) e por ser Renato não sou especial, descobri que se eu ajudar as pessoas eu vou me sentir melhor do que me ajudando, descobri o que é saudade e o que é chorar. Faço deste ano o melhor, assim como cada ano que passará, e refletirei se ainda tenho chance de me renovar, seja amando, odiando, rindo chorando, desistindo ou focando. Sigo alegremente para o meu 21º ano de vida esperando que todos encontrem suas felicidades, cada qual à sua maneira.....

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A nova estação

A beleza que encontro no teu olhar
Já não é aquela que transformava meu dia
Fazendo com que meu espirito refletisse alegria
Será que estou deixando de te amar ?

Ou será que ela é meu novo viver?
As flores já estão em uma outra estação
E juntamente condicionaram a minha imaginação
Voltando a poesia para um novo ser

Que não me nota, mas eu não tenho me importado
Ela passa exalando a simplicidade
Quem dera tivéssemos nos conhecido na outra cidade
Hoje a minha felicidade é ela ao meu lado

E se ela não me perceber
Eu fujo para o imaginário
Lá seremos felizes, num lugar interplanetário
E sonhando eu viverei eternamente a te querer...

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Planos

Depois de noites como aquela de ontem
Algumas crenças voltaram a assolar meu ser
Não que eu vá deixar de viver
Talvez a decepção é imaginar a amada nos braços de outrem

Se eu não acreditava em destino, quando aconteceu
É porque eu não sabia a força do amor
Que as vezes me remete à uma dor
A reciprocidade, me revela que o sentimento não morreu

E você cada vez mais viva, chora
Para que meu ser volte a viver contigo
Mas fizeste mal a mim, acabando comigo
Te amo como aquele que por você é o que implora

Te amo a ponto de escrever versos falhos
Mas não confio, infelizmente
Na minha instabilidade volto pra você repentinamente
E nossa vida há de se contruir se você ,no futuro,( juntamente comigo) juntar os retalhos

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Epitáfios

Um anjo partiu da terra
Ele não é o que se espera
Não agradando à sociedade
Sua história fugiu da normalidade

Desistiu de sua vida, fácil
Nunca tivemos algo táctil
Apenas pairou sobre os meus pensamentos
Fazendo dos meus delírios leves tormentos

A melhor pessoa que já existiu
Que de tão má que se sentiu
De sua matéria resolveu sair
Em busca de um bom motivo para voltar a sorrir

Nunca me esquecerei de teus valores
Foste a mais querida dos inexistentes amores
Pálida, estas agora feliz por descansar
Pois sabes que tua matéria virou cinzas no mar....

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Desejos

Quero viver de algo digno
Algo que não tenha a ver com o signo
Quero o sentimenro daquela flor
Que celebra o amor

Quero olhar.
Para o mar.
E no fundo desta natureza
Contemplar tua magistral beleza

Quero sorrir.
E quando não tiver para onde ir,
Encontrar no seu coração
A porta que abre a minha percepção

Quero morrer.
Se puder, sofrer.
Quando tua ausência
Acabar com a minha essência

Quero ser eterno.
Se neste amor fraterno,
Houver reciprocidade.
Pois, enfim, haverá felicidade

sábado, 24 de outubro de 2009

Levantar

Neste dia prospera a raiva do mundo
Assombrando o triste vagabundo,
Ela chega com tristeza
Afastando de mim a famosa leveza

Mas de que adianta ficarmos rancorosos ?
Se a reciprocidade
Não é marca de tal cidade
Provocando o pavor dos pavorosos

Respira e busca algo que te faz bem
Talvez a alegria está no sorriso de outro alguém
Que você cego, não reconhece
Ou infeliz, desconhece

Portanto, não perca auto-estima
Se o seu par com você não rima
Para fazer com que o mundo te suporte
Recomendo que amanheça brilhando cada vez mais forte

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Primórdios Futuros

Sinto saudades de alguém para amar
Não vejo motivos para voltar a respirar
Quando acordo, necessito de teus afagos
Nostalgia de despertar aos beijos apaixonados

Ao abrir os olhos, vejo o quão foi bom
Idealizar voltou a ser um dom
Celebremos em volta de uma fogueira
Esta brisa que não vem da leseira

As pessoas a quem me dirijo
Na essência, nunca deixaram vestígio
Ártemis é apenas uma figura simbolizada
Representando a inexistente idealizada

E a vida segue num novo mundo
Tentando me livrar do sentimento profundo
Caminho com uma certeza no coração:
Seguirei feliz e sorrindo, para a tão amada inspiração

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Novos Ares

Ela vem chegando
Tomando conta do meu ser
Brisa boa de se viver
Que me causa espanto

Um dia me dissera
Que para te ter
Deveria eu crescer
Por um momento eu quisera

Mas pra que sair da epifania?
Por você eu sairia
Por mim, eu jamais a abandonaria
E pensando nisto, mantem-se a alegria

Quero viver de novos amores
E mesmo que eles me tragam novas dores
E novos "Eu's"
Prefiro à você dizer adeus

domingo, 4 de outubro de 2009

Confusão

Hormonios que borbulham na madrugada
Paixões que ressurgem para confundir
Palavras ditas há tempos, voltam
Consciência que morre na tua presença

Lágrimas que escorrem do coração
Sorrisos que surgem da alma
Entrelaçados no plano espiritual
Separados no plano carnal

Nostalgia some com confiança
Esta é impossivel de se adquirir repentinamente
Confusão que assola a mente
Lábios que sempre viciaram

Ego que quer te esquecer
E ao mesmo tempo te deseja
Futuro que dirá o que será
Dessa história que não terá fim....

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Códigos de amor

Eu não suporto mais esta indiferença
Um dia me queres e no outro não
Tenho ódio de te ver ou de te sentir
Esquecer-te é o que devo fazer
A única coisa que lhe resta fazer é
Merecer estes versos
Ou, ler apenas as maíusculas e me entenderá

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Devaneio amoroso II

Chega sem fazer alarde
Percebo tua indiferença ao olhar-te
Saiba que quando transmite negação
Você afeta direto meu coração

Toda vez que surge este abatimento
Cresce a minha rejeição por qualquer sentimento
O meu sangue esfria e minha tez congela
E a consciência diz para não pensar mais nela

Olho para aquela que está distraída
Neste momento ela se mostra encolhida
Ela sim de alguma forma me admira
Mas olho para você, e tenho uma "pira"

Teus olhos ainda lembram aquela ressaca
Que remete à já citada faca
Podes pisar e escarrar no meu ser
Que ainda sim serás meu viver

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

À esposa do rei decaptado

Meu fim será no caixão
Mas no futuro eu vejo adesão
Lá na frente eu vejo o fim da dor
Pessoas na natureza celebrando o amor

Celebrações em torno da nova vida
E quando você se perder, haverá saída
Os demagogos da frente hão de falhar
E no mais rápido amanhecer, perderão o dom de falar

O silêncio é a arma da observação
E o fracasso não está na idealização
Tua lavagem cerebral não atinge o alvo
Mas, se um dia der certo, eu os salvo

Devaneio amoroso

Eu vejo algo além
Mas, não vejo o que todos veem
Os novos ares hão de chegar
E com eles, eu não sei se você pode lidar

Longe de mim duvidar de tua destreza
Mas, os ventos do litoral trazem beleza
Que apenas os seus olhos de ressaca
( Capazes de rasgar meu coração com uma faca)

Possuem no mais incrível devaneio
E para que você me entenda
Serei direto na última estrofe, compreenda
Neste último verso, acabam-se os rodeios

Serei direto para não trantornar
Se algum dia a dor lhe tomar
E bem neste momento a esperança acabar
Olhe para mim, e verás alguem para se amar

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quando você despertar...

O cavaleiro do deserto vai surgir
Será que ele tem forças para o que há de vir?
Sem sua amada para corresponder,
Pois esta não percebeu o que deveria perceber

Um dia confidenciou a todos sobre nosso herói
E ele não sabendo da verdade, seu coração a cada dia se destrói
Amigos repudiam o estado em que ela o deixou
Mas, pra que repudiar se ela nunca o amou ?

Pudera o cavaleiro viver em paz
Mas sem idealizar, sua essência se desfaz
Vivendo sem o amor
Sua consciência materializaria a dor

Para o cavaleiro eu tenho uma palavra
Não viva como uma larva
Confuso por não saber como será daqui pra frente
Só te digo que a epifânia está nas coisas que vem de repente

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Hipocrisia

As pessoas nâo veem o que eu sou
Me julgam pelo que eu aparento ser
Talvez porque não me conheçam
Será que assim saberiam me atingir ?

Porque as pessoas que me atingem
Estão cegas e inconscientes
E este é o mal mais perigoso
Com os conhecidos não há barreiras

Não preciso virar um personagem
Sendo eu mesmo, não se tem julgamento
Dizem que sou bom
Mas a essência diz o contrário

Essencialmente me escondo
A inconsciência acaba predominando
Pessoalmente só assumo aqui
Sigo o rumo sendo predador de minha mentira

A mente é uma mudança
Que constantemente vai mutando
Dentre as mutações, me vejo encoberto
Por forças que enfraquecem minha essência

O ego se afugentou
A alma se esfacelou
A mente adormeceu
E a carcaça foi o que restou

Desestruturação do imaginário

Os sonhos que vem e vão
São manifestações transcedentais da mente
Revelações do que a gente sente
Campo dimensional no qual não existe a negação

No último que tive vi você
E nele estavas linda
Cercada de amores, não me notavas (ainda)
Quando te alcanço você não me vê

Sua indiferença ao meu ser
Revelou o que no mundo real eu fiz
Conseguindo fugir de você me tornei mais feliz
Mas, continuas a atormentar meu sonho de viver

Certa viagem eu encontrei uma garota
E as coincidências me iludiram
Os espectros da ilusão, minha mente invadiram
Desfeito o sonho, a realidade veito à tona

E com ela a vida é levada com uma certeza:
O tempo curará a dor
De quem insistem em idealizar o amor
O momento certo há de vir,
Desde que este fardo seja conduzido com destreza

Por hora, o melhor que faço é dormir ...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A volta pra casa

E você vive sempre crente
Que o amor
É a solução para esta dor
Que paira sobre tua mente

Hoje eu avistei um lugar
E nele tudo era surreal
uma simples paisagem natural
Que me deu um novo ar

Ao lado dos queridos
Obtive novas percepções
E assim tirei conclusões
Acerca de costumes jamais tidos

Portanto, acredito que as revelações
Deveriam ficar no subconsciente
E na mais solteira das ilhas da mente
Deixar o tempo formar as canções

Velando aos sonos
No auge da minha insônia
Estou certo de que perdi sonhos
Tentando descobrir a essência de como somos

Rodoviária das percepções

As saudades que tenho
Da minha querida cidade
Me remetem ao tom de sinceridade
Fazendo com que fique de lado aquele desdenho

A saudade que sinto da última história
Me faz triste e menos racional
O sorriso no rosto era espontaneo e incondicional
Amizades que fazem parte da memória

Na janela lá fora vejo lágrimas
É na chuva desta tarde
Que sem fazer nenhum alarde
Olho para o nada com lástimas

Mas, se na poesia me manifesto
E você dela precisar
Achando que será algo para lhe confortar
Dirás, meu bem, que eu não presto

Pois sou tão egoísta
Que minha poesia é auto biográfica
Não se abata com minha forma enfática
Comece sua vida deixando de ser pessimista

Tempo de chuva

O tédio me consome
O mundo gira, e eu estático
Sinto falta de algo prático
Enquanto eu celebro, o povo some

Dentre os chiados, escutos raios
E nas risadas me sinto isolado
Na ilha de outrora eu deveria ter ficado
Pois lá os métodos eram menos falhos

As pessoas encontram tudo o que procuram
Mas nunca ouvi alguém dizer que se encontrou
E muito menos, que se procurou
São tempos sujos, os que chegam

Não há indivíduo, muito menos nostalgia
Há uma falsa idéia de felicidade
Que desaparece conforme a idade
E quanto a poesia?... Esta perde a alegria

Epitáfio das mudanças

Posso morrer e o mundo não mudar
Mas, quando minhas cinzas já estiverem no ar
Ficarei feliz pelo que foi meu ser
Pois, ele fez de tudo para que se mudasse o jeito de viver
Acredito no homem e no poder de transformação
Este último só vem pela indagação
E para que se mude uma sociedade
Recomendo calculismo e serenidade

domingo, 30 de agosto de 2009

Meditando

Almas entrelaçadas não coexistem
Pois o individualismo cria obstáculos
Para perceber isso, não precisamos de oráculos
A mente se confunde quando os pensamentos persistem

Transcrevê-los é uma das alternativas
Para que as percepções não enlouqueçam o ser
Mas, do que adianta não enlouquecer ?
A normalidade faz de nós pessoas enjoativas

E antes que eu definitivamente ensandeça
Dou por encerrada esta pequena reflexão
Que,para mim, é assaz farta no âmbito da percepção
Tenho que aproveitar a poesia antes que a inspiração desapareça

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Poesia da observação transcrita

A alegria que se transmite na sua face
É diferente d'aquela tristeza de outrora
O que levou-te a ir embora?
Resista, pois tudo é uma fase

Na tristeza a gente se encontra
Mas, na alegria que você se manifesta
Não é todo dia que se deve fazer festa
E sua euforia te demonstra

A preocupação pairou sobre nós
Que nos importamos com seu estado
Antes ninguém estivesse te olhando
Porque,nessas horas, o melhor é ficarmos a sós

Portanto, cara amiga
Aproveite a cada sentimento que sente
Até àqueles que vem de repente
Não se importando, inclusive, com a intriga

Uma rabiscada para a música

No inusitado estado da loucura
Encontro um rapaz que se sobressai
De personalidade forte, ele nunca cai
Você se sente bem só de olhar sua estrutura

Músico de excelente qualidade
Tão habilidoso quanto Krieger
Uma certeza sobre ele eu posso ter
O seu talento mobilizará uma sociedade

A alcunha não corresponde ao futebol
Seu time não é o mais querido
Já te considero como amigo
A ponto de chamá-lo para um roquenról

Confio minhas inspirações à sua melodia
Para que elas brilhem, sem mim
Não tenho a menor intenção de arrumar um querubim
Apenas quero que façam o bem de alguem algum dia

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Manifestação da alma

Há livros por todo lugar
As cortinas estão estáticas
Dentre todas as vozes que se manifestan
Uma delas prende totalmente minha atenção

Não é aquela a que todos os olhares se voltam
Apenas eu consigo escutá-la
Acho que ela vem do meu interior
Parece que minha alma quer dizer algo

Fatalmente eu acabo ouvindo-a
É um pedido de manifestação da impulsividade,
Deveria eu deixar minha estaticidade de lado
E viver das variações à minha volta ?

Do passado eu já me desfiz
De uma maneira improvável, admito
O presente é uma incógnita
E o futuro deixo para os ventos impulsivistas....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meu mundo assaz complexo

E a gente passa o tempo
Tentando descobrir quem somos
Mas nosso equilíbrio nos limita
De que adianta seguir padrões?

Não temos liberdade
Para sermos o que a essência manda
No começo fui um fraco, confesso
Ao esconder o pouco que posso contribuir

Pensei que meu desequilíbrio pudesse assustar
Ou que as críticas pudessem me limitar
Mas vejo que estas pouco dialogam
E no fim se tornaram positivas

Fiz o que eu não devia fazer
Encontrar uma brecha para surgir
Me revelei por via da trascedentalidade
Mas peço que todos surjam espontaneamente

Pois a loucura faz bem para o ser
Uma vez que o normal é entediante
Portanto, não sejamos como Apolo
Deixemos que o espírito dionisíaco penetre em nossas almas

Carta ao passado

Hoje tive uma visão
E com ela veio uma decepção
As pessoas com quem sempre contei
Como um ingrato abandonei

Perdi minha naturalidade
E com apenas 20 anos de idade
Encontrei a minha natureza
Mas, ainda busco uma leveza

Tudo o que já fiz teve um "toque de impulsão"
Minha última atitude merece este bordão
Para que minha vida siga em frente
Necessito que sumas repentinamente

Meu futuro depende da sua atitude
Pois a liberdade que hoje tenho, me ilude
E para a leveza eu alcançar...
Peço para que deixes de me amar

Versos que responde à carta

Se por acaso algum dia se pegar na tristeza
E na vida só encontrardes frustração
Vendo que o melhor é a solidão
Pode ter certeza que tu não sabes o que é leveza

Ela só é atingida quando as sensações
Manipulam nossas almas, envolvendo-as
E transformando as pessoas em serenas
A ponto de penetrar em suas mentes, abrindo-lhes as percepções

Mas as portas abertas, sozinhas não movem o ser
Pois de nada adianta grandes poderes para pessoas estáticas
Uma vez que com estas, as coisas tornar-se-ão drásticas
As coisas devem vir, e nossa função é promover

No fato de estar só, você se encontra
Mas quando está acompanhado, você se transmite
A convivência não te deixa triste
Contanto que sempre você aprenda...

sábado, 22 de agosto de 2009

A indagação da angústia sem percepção

O que seria do meu ser ?
Se não fosse a necessidade de te querer
O que seria existir ?
Sem a capacidade de me iludir ?

O que seria do beijar ?
Sem a necessidade de idealizar
O que será do amor ?
Quando já não se tens uma flor

O que serão de meus sonhos?
Se sua ausência torna tudo tristonho
O que será de minha inspirações ?
Podem ser que virem canções

Mas nem a canção mais bela
Na voz mais singela
Fará deste poeta amargo
Um fiel e feliz bardo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Desapego

Na janela do futuro
Não há nada de incrível
A sensação de invencível
Não me deixa mais seguro

O seu olhar de interesse
Com um jeito aparentemente preso
Não me traz mas nenhum apreço
Antes eu te queresse

Mas essas lágrimas que emito
Não são visíveis à olhos normais
Me percebem apenas os desiguais
Tens qualidades espetaculares, admito

Corpo de mulher com jeito de adolescente
Pensamentos confusos, que me interessam
Meu corpo levita para que as letras apareçam
Cultuando a ti , a mim e a tudo que a gente sente

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Subjetivimo elementar

Quando ninguém se interessa, ela aparece
Para atordoar meus ouvidos, ela emite sons
Na disposição de despertar meus sentidos, ela me toca
E seus ventos confundem a termia de minha tez

De madrugada ela vem me visitar
Seus ruídos invocam minha insônia
Os rastros despertam a insanidade
Na loucura me vêm versos

Desordenamente me ponho a escrever
Mas ela não se importa
Pois continua escondendo de mim
A minha doce e amada Ártemis

Ó nunvens negras! Saiam do mundo real
Caiam no mundo dos esquecimentos
Limpem minhas epifanias noturnas
E façam com que Ártemis volte a inspirar com sua magnânima luz

Consciência: um espectro acerca da personalidade

Ficaste preso(a) ao seu mundo
Não pela sua necessidade de isolamento
Mas repentinamente criou-se um distanciamento
Ao se tornar nostálgico sente-se imundo

A fuga tornou-se uma epifania
Suas atitudes foram retraídas
Ao renegar às sensações d'antes sentidas
Respira o ar de tua própria letargia

Levanta-te! Ó fraco ser da decepção
Não ves que ninguém se importa contigo
Vou lhe dar um conselho de amigo
Olhe ao teu redor e vês quantos necessitam de tua inspiração

Leia a tudo que já escreveu
Repara nas emoções que já transmitiu
Até naquelas em que você mentiu
E no fim encontrará esperança no olhar de quem se comoveu

Delírio do retorno noturno

A loucura da dúvida
Paira sobre o meu ser
De modo que compulsivamente
Minha mente cria uma nova inspiração

As melhores foram as lisergiadas
Pois o nirvana encontrado com elas
Resplandeceram sobre minha face
A ponto de se criar uma alegria transcedental

A sobriedade traz em si
Um campo dimensional chamado realidade
Do meu ser ele exige frieza
E com esta não possuo a sensibilidade para invocar inspiração

A única certeza que tenho
Na doce noite banhada pela magnífica Ártemis
É que a vida produtiva se dará de forma intensa
Deixando o futuro para o inconfundível Cronnos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sentimento impulsivista

Quando ele vem bater nas nossas portas
Não existem percepções para detê-lo
Confesso-me vulnerável a ele
Sua presença faz-me ser quem não sou

Ó Afrodite porque o criaste ?
Me sinto insano ao ser tocado por ele
Meu coração palpita
Não coordeno minhas idéias

Mas cada vez que sinto a ti, ó amor
Me vejo o ser mais feliz da face da terra
A ponto de escrever, sem um pingo de beleza
Algo que me traduza e que futuramente traduzirá a outros seres

Pois de nada vale a poesia se ela não se traduzir
A cada brilho de olhar, você descobrirá
Que encontraste alguma epifania
E na impulsividade, descobre a sua verdadeira e reles essência

sábado, 8 de agosto de 2009

Filósofo das percepções

Certa vez me disseram
Que o sofrimento reflete amor,
Sendo assim, as lágrimas simbolizam a
Materialização da essência deste sentimento?

Palavras não servem para representar nada
Elas são ditas, planejadas e maquiadas
Para que o ser possa se sobressair
De uma forma assaz hipócrita, mesmo existindo sinceridade

Idealização não atinge ao universo do concreto
Seu subjetivismo nos fornece epifânia
Sentimos e transmitimos ela
Mas ao abrir os olhos nada é fato

No olhar está algo que revela o amor
No seu brilho, vive a sinceridade
Nas suas lágrimas, o sentimeno
Logo o vão filósofo que apareceu em minha mente tem razão....

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A alma no mundo dos sentimentos

No silêncio da noite
No barulho do relógio
No sentir do nada
No pensar na vida

Eis aqui mais uma letra
Ela não me representa
Muito menos define meu ser
Na sua forma transcedental

A epifânia vem com a percepção
A segunda vem com o sentimento
E este envolve o ser, prendendo-o
Como a cobra à sua presa

Alegria? É momentanêa
Pois o sonhar é mais bonito
E quanto ao Amor? É eterno...
A cada lágrima derramada por ele
É um ganho para se encontrar a verdadeira essência do ser

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Soneto mal-feito do ego

Não sou o mais romantico
Nem o mais bonito
Sou apenas um rapazito
Interessado em escrever um cântico

Que fala de amor
De uma forma comum
Sem emocionar à qualquer um
Mas se me perguntares se isso traz dor

Digo que não
Pois minha inspiração tem como objetivo
Conquistar apenas à um coração

Evitando que me torne ainda mais destrutivo
Dou por encerrada a esta pequena inspiração
Pregando mais uma vez que reles críticas não cessam a percepção

sábado, 1 de agosto de 2009

Meta poética

Todas as composições dizem sobre o amor
Pois, este envolve o ser deixando-o sem reação
A sensibilidade despertada é indescritível
Fazendo com que este tenha vontade de se manifestar

Minha poesia não foge à essa regra
Ela diz sobre o sentimento Afroditiano
Mas, também possui um objetivo
A psicografia que toma conta do meu ser tem uma meta

Além de despertar a percepção de mundo do meu ser
Ela visa decifrar as pessoas aos poucos
Minha missão é,através da poesia, fazer com que as pessoas
Se identifiquem com certos sentimentalismos exacerbados

Para que assim a fênix do amor saia do seu vulcão
E desperte nelas o sentimento mais belo já criado
Para que esta matilha viva sem liderança
Deixando a razão de lado e viva em prol do amor.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Um brinde ao que não se fala neste singelo dia

A poesia que tenho a lhes apresentar nesta madrugada
Não falará de amor, nem de idealização
Muito menos da tão falada inspiração
E nem citará a vida atrasada

A nostalgia não faz parte disto
Tuas falhas não me supreendem realmente
O novo anjo está a chegar sutilmente
Trazendo consigo um sentimento misto

Mas, sentimentalismo não faz parte desta escrita
As filosofias, deixo de lado
Quanto às divindades gregas, deixo-as de lado
Hoje, nem a falta de criatividade me irrita

A minha fúria vem da hipocrisia
Que cultivaste durante todo esta caminhada
Infelizmente ela não me agrada
Enganar aos outros com maestria ?

Não é do feitio deste poeta.
Que até outro dia renegava esta alcunha
E agora sem rima nenhuma,
Deixo uma filosofia na próxima estrofe:

As almas gêmeas devem ser como carne e osso
Separados apenas pelo ato de roer
Estes, quando afastados
Têm sua estrutura material danificada

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Antropozoomorfismo da anti-rotina

As noticias de hoje não são boas
Pudera eu editá-las para que fossem positivas
Ao som dos garotos de Liverpol
Tento expor um pouco de luz à esse dia

Certo dia ao olhar para o chão
Vi uma uma folha seca
Ela representa a idade e a maturidade
Ai a afirmação de que tudo se vem com o tempo

Mas eu me ponho a questionar isto
Uma vez que a felicidade momentânea
Acrescenta mais ao meu ser do que a temporal
Vivendo cada instante como se fosse único

Penso que um dia sofrerei consequências
Mas quando eu olhar para o passado
E fazer o balanço de tudo vivido até o presente
Que eu olhe com nostalgia para tudo

E ensine para alguem que a vida não é regra
Apenas auto-satisfação, para que o descanso seja compensatório
Como os ursos que no inverno hibernam sem se preocupar com os perigos
Que as cavernas ou florestas oferecem

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pulmões que provocam a leveza plena do ser

No dia em que me entreti
Com as necessidades do ainda imperceptível ser humano,
Veio a mim uma filosofia na qual se dizia:
"Apenas duas coisas movem o ser para o progresso"

São elas: a idealização e a percepção.
Duas manifestações subjetivas
Como os espectros que vi outrora
Possuem uma forma não palpável, porém fascinante

A primeira vem do sonho
Este criado por Morpheu
Serve de pulmões para que o pobre ser
Vise alcançar o inalcançável

Principal forma de manifestação para se cria algo
A percepção movimenta a todo ser
Dando-lhes a realidade do não-real
Através da interpretação que gera uma auto-visão de mundo

Strange Poem in english

All my life
I never felt the love
Because he broked my heart with one knife
Are you the Angel of love?

I believe in this idea
Promise to you,
Feeling the love in this right moment,
Love you for the rest of my life

Because I need you
Like wolves needs the wild
And, i love you
Like Ártemis brights in this night

domingo, 19 de julho de 2009

Metapoesia

O silêncio da singela noite do dia inacabado
Junto com frio da madrugada sombria
Traz a inspiração que eu queria
Algumas vezes isto me deixa abalado

Não pela poesia, que nem sempre é boa
Mas, pelo balanço que faço do dia ao seu fim
Como se fosse um simples inseto neste jardim
Penso em como fazer a poesia vir à tona

A ponto desta tocar aos mais sensíveis
Como o sol que nasce nas gloriosas manhãs
Trazendo-nos a visão de embriaguez
E muitas vezes o esquecimento da mesma

Algumas cenas vêem à nossa mente
Como a queda no dia anterior
Ou as palavras desferidas sem pensar
Na verdade, isto me torna contraditório

Uma vez que a inspiração paira sobre minha mente
E transcrevo letras que nunca imaginara desenvolver
As percepções se tornam mais constantes com o passar dos dias
Sempre me trazendo metáforas que simbolizam a vida

Pois esta é a representação da ciclicidade das coisas
Do despertar ao adormecer, criamos uma rotina
Acrescentando algo que transmita auto-satisfação
Repentinamente olho para a janela, e faço uma estrofe maior
Só para falar o quanto a escuridão me remete à tal percepção

Ode á lider da matilha

Foste a melhor amiga que pude ter
Nestes sombrios anos
Lutaste pela minha presença
Nunca aceitando a minha ausencia

Líder suprema de nossa matilha
És tu derivada do natal
A quem dedico esta inspiração
Com suas sábias palavras me conduzires para algo

Ao platonismo me apoiara incondiconalmente
Erros da minha parte são qualidades aos teus olhos
Meu narcisismo se torna vibrante com tua presença
Pois seus desejos para meu sucesso se tornaram realidade

Na minha simples humanidade, esqueci do quanto és importante
Ó natal no simples inverno desta madrugada quente
Vives a aquecer a alegria de nossos amigos
Veneras a insólita poesia que compûs para ti...

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Libertação Condicional

O caminho escolhido, nem sempre é o melhor
Infelizmente os sentimentos não são escolhidos
Eles veem à nossa mente, como um flash
Neste contém tristeza, por tudo aquilo idealizado

Sem conquistas, vamos seguindo
A solidão faz bem, mas ela já virou agonia
Ao olhar as pessoas ao redor evoluindo
Sinto que eu não evolui, a tristeza consome este poeta

Lágrimas são notáveis à luz do dia
Nesta noite vazia, nem eu as enxergo
Elas não são vistas porque antes de chegarem abri meus olhos
E vi que a vida preenche nossa gana com sua chama

Não tenho apreço pela durabilidade
A Intensidade das vivências espreitam meu ser
E nela consigo ver a epifânia de meus sentimentos
Transcrita a trascendentalidade de tudo, trago as percepções à tona

Busco um mundo melhor, sem nada exato
O subjetivismo de minhas letras
Tocarão suas mentes
E forçarão elas a aceitar a condicionalidade do subjetivismo

Poesia sem sentimento

O questinomento é algo imprescíndivel
Para se formar o caráter do ser
Até porque este só se forma pelas experiências vividas
Sejam elas sentimentais ou não

O não é algo que determina a personalidade
Pois no mundo de hoje, falar não é incomum
Muitas experiências podem ser desperdiçadas
Algumas úteis, outras desprezíveis só de pensar

O conhecimento determina o seu intelecto
É embasado no conhecimento alheio
Que você cria sua filosofia
Talvez as experiências te façam adquirir uma filosofia

Na poesia, você se liberta
Transcreve tudo o que se passa na sua mente
E ainda atinge a alguns leitores
Que possuem algo de sensibilidade

terça-feira, 14 de julho de 2009

A contradição que assombra uma mente insana

Hoje a poesia não veio a minha mente
A inspiração que me veio feliz em outros dias
Não veio, simplesmente me abandonara
Pobre do poeta que vos fala

Hoje ele não sente nada vindo às suas portas
Será que elas se fecharam?
Ou simplesmente a inspiração quis descansar?
Até porque ela apareceu diversas vezes nestes últimos 30 dias

Portanto, sem inspiração não há poesia
E sem poesia, não há sentimento
Sem sentimento, não há sensações e nem transmissão
Logo, hoje o poeta descansa triste no escuro da sua genialidade...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Reflexão bucólica das sensações concretas

As árvores são puramente bucólicas
Pois estão fixadas na terra, nutrindo-se dela
Entre elas passa o vento, que simboliza a leveza
De tudo aquilo que é a vida

O mar com suas ondas
Nos mostra a ciclicidade de nossa história
Aonde fatos que um dia se foram, retornam com naturalidade
E nós pobres de espírito ainda achamos tudo estranho

As montanhas significam a fuga
Pois lá do alto ninguém vai te atormentar
Sentirá a sensação de liberdade
E olhará a todos de cima, como sempre ambicionamos

Na poesia não encontrará nada
Apenas versos pobres que não vão trazer sensação nenhuma
Até porque, de que adianta um monte de palavras em versos?
Se acreditou nesta estrofe, ainda não está preparado para entender
A transcrição dos valores sentimentais por meio de subjetivismo

Poesia subjetiva do futuro egocêntrico

O banho do luar de Ártemis
Contempla minha mente esta noite
A inspiração já se apresenta à consciência
Harmonizando meus pensamentos, liberando as percepções

A epifânia está muito próxima
Encontro-a em qualquer manifestação cultural
Seja no grande ator embriagado
Ou na bela voz que desenha

A concretização dos sentimentos também contribui
A negação aos antigos amores, mostrando novas idéias
O apreço pelas novas experiências antigas dos seres
E um futuro incerto, mas com um protagonista disposto

Não a se fixar como muitas pessoas pensam
Mas de variar e arriscar sem saber aonde chegar
Novas experiências hão de vir
Comecemos pelo prelúdio dionisíaco da confraternização

domingo, 12 de julho de 2009

Lira dos 20 anos do renascer

Um simples parabéns não é digno de minha pessoa
Continua sendo a mais importante de todas
Outras hão de vir
Mas a experiência que me passaste ninguém há de suprir

Fizeste 20 anos e espero que tenhas amadurecido
A inspiração começou contigo
És importante ó ninfa dos campos elísios
Ainda te amo, mas não como antes

Te amo a ponto de desejar-lhe a felicidade
Para que se sinta realizada e encontre sua liberdade
Viva sua vida de forma plena, pensando sempre na pequena
Esta inspiração que segue minha mente

É acompanhada de um nada de sobriedade
A minha mente está aberta, a ponto de ainda te aceitar
Mas de você necessito apenas da amizade
Para que enfim eu possa viver e alguém encontrar

sábado, 11 de julho de 2009

Ensaio acerca da auto-satisfação

O desabrochar das flores na doce na primavera
Passa despercebido aos olhos do ser
Pois este não ve tempo para apreciar tais coisas
A criação de Cronos o limita

Qualquer impecílio à liberdade deve ser rompido
Para que seja encontrada a epifânia que buscamos
Ao longo dos anos me senti preso intelectualmente
Mas neste momento, em que as portas da percepção se encontram abertas

Sinto uma profunda alegria
É o meu ser se auto-realizando
Através da transcrição dos sentimentos
E através de ti, a aurora mais bela do meu amanhecer

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Afrodite domina o ser de forma intensa

A nostalgia domina à todo ser
Sua presença o remete à tristeza
Mas, de que serve o passado ?
Podemos encontrá-lo no futuro

As próximas atrações nos garantem um espetáculo
A mais bela voz se comprometeu à traduzir-me
Dionísio reencarnou em um dos escudeiros
Organizando qualquer evento que traga o cavaleiro da esperança

Se por acaso recusares a felicidade
Aos cães doarei tua carne
Recebe na poesia alguma alegria
A vida do poeta depende disso

Um brinde aos novos amigos do velho tempo
Celebremos à nova vida na antiga cidade
O amor flui sem nenhum comprometimento
Como as simples borboletas desse verão radiante

Que trazem no seu dom de voar
A maior sensação de liberdade
Que vivida na prática
Nos remete à qualquer leitura que nos traz ao ser intelectualmente perfeito

A perfeição predomina sobre o homem
A máquina da criatividade está sempre ativada
Mas, no amor ela inexiste
Pois nas mais belas letras ela se manifesta...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Exaltação à manifestação corporal dos sentimentos

Os sentimentos estão presentes na essência do ser
Mas, no estado de plena leveza
Seu corpo transmite as mais belas emoções
Na dança, com seus movimentos assaz expressivos

Passos que envolvem uma dramaticidade
Musicalidade em cada movimento
Trazem ao ser os sentimentos que jamais sentiram
Nem a poesia traz o mesmo efeito que o expressionismo corporal

Concretização de sentimentos antes considerados abstratos
A beleza e a leveza do dançarino estão retratados em sua paixão pela dança
O público cada vez mais se envolve com o espetáculo
Muitas vezes emocionando-se com o entrelaçamento dos corpos

Ode à Terpsícore que nos deu esse dom
A inspiração mais uma vez se mostra de várias formas
Para um pobre poeta, lhe sobram as escrituras
Para o nobre dançarino, um estado pleno de leveza que trascreve as emoções

Imortalização da inspiração que envolve o ser

A tua indiferença a tudo
Não me serve de nada
Pois me defendo com minha inspiração
Você não serve para mim

Vou procurar alguém que me faça diferença
Seus atos não me atingem
Só me fazem ver o quão inútil foste na minha vida
A minha história não acabou

Outras experiências hão de vir
E de repente serão melhores que ti
As portas da percepção estão abertas
O jogo da vida está no ínicio

Ainda é cedo para algo se definir
Sem você prefiro caminhar
O medo da solidão já não me assombra mais
Pois, sou poeta e aceito minha nova vida

Um dia serei esquecido
Mas, minha função é imortalizar
Para que as pessoas as quais dediquei meus poemas
Sejam conhecidas e celebradas

As histórias que eu vivi, ninguém viveu
Mas minhas histórias morrerão comigo
Transformarei elas numa lenda
Nos mais belos poemas já compostos...

Poesia Autobiográfica

Olha para aquele navio
E com um certo ar de nostalgia pensa:
"Será que fiz a coisa certa?
A abdicação aos sentimentos me fará feliz?"

Enquanto a embarcação parte
Nosso amigo acredita que o arrependimento o levará à redenção
E esta o trará a liberdade que sempre buscou
Está formada aqui uma nova filosofia

Embasada na rejeição do sentimentalismo
Ela defende que as coisas acontecerão esporadicamente
Ao sair com seus escudeiros, ele volta a sorrir
Mas o navio dos sentimentos está a partir

Arrependido, ele se atira ao mar
Em busca daquilo que derrubará sua nova filosofia
Braçada por braçada, ele se vê mais perto de recuperar o que antes havia renegado
Mas cada vez que chega mais perto, o navio se distancia

Percebe então que a vida não permite voltar nas decisões
Já cansado de tanto nadar, ele esboça o sentimento final
Suas lágrimas não simbolizam tristeza
E sim o arrependimento de um dia ter renegado à sua essência

O sentimentalismo some em alto-mar
E ele já não tem mais força, começa a afundar
Em seu erro, ele perece
Porém permanece no fundo do mar até hoje

Quando estiverdes no fundo do poço
Nunca renegue à aquilo que faz parte de ti
Acredite que no fim haverá epifânia
Quanto a alcunha do pobre afundado

Posso dizer-lhes que seu nome mudou
Agora é aquele que faz com que as pessoas vivam
Sem que percam suas batalhas para simples obstáculos
Glórias ao íncrivel: Cavaleiro do Renascer

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Doce realidade na matrix da inspiração

Na madrugada fria estou a caminhar
Sozinho, sem ninguém para conversar
Perdi tudo, menos minha inspiração
Não tenho raiva de ti

Gostaria de ser alguém mais solto
Uma pessoa que não se expressa apenas por poesia
A liberdade sentimental há de vir algum dia
Enquanto ela não vem, redijo estas palavras

Amores passados não servem pra nada
As experiências aprendidas não me acrescentaram em nada
Apenas sofrimento, este por ver o quão retrógradas as pessoas são
Acho que a vida deve ser vivida independente de companhia

Acredito que minha missão é ajudar pessoas
Receber amor é uma ilusão
Aos poucos me conformo com esta idéia
Sem sentimentos a demonstrar, vivo feliz a escrever...

domingo, 5 de julho de 2009

Versos ao amigo

Veio como se fosse um erro
E de repente fez parte de nossas vidas
Neste momento a situação me traz tristeza
Mas, um amigo precisa de um ombro

Nunca renegarei ninguém pelos seus atos
Entendo a dificuldade que se procede
Não sou a melhor pessoa do mundo
Meus conselhos na maioria das vezes são falhos

Mas se precisardes de mim algum dia, meu amigo
Terás uma pessoa pronta para ajudar-te
A fertilidade lhe trouxe um presente
Para que este espalhe pelo mundo, todos os bons valores teus

Sua vida agora muda, cresceste
Terás que amadurecer, agora é homem
E nestas poucas palavras eu gostaria de dizer-lhe
Que aconteça o que acontecer, estou aí para aconselhar-te...

Ode à Ártemis

Na obscuridade da noite
Aparece a imagem mais bela
Todos nós sabemos o nome dela
É aquela que se destaca entre as estrelas

Sua luminosidade me fascina
Me remete ao olhar de minha amada
No meio das mais belas estrelas,
Como és linda, ó Lua

Na tua forma perfeita
És um círculo branco que irradia amor
Hipnotiza-me com teu brilho
Encanta todo ser que a contempla

Única em um céu escuro
Ditas a alegria de meu dia
A perfeição de tua forma
Encanta ao mais tolo dos pseudo poetas

E na boêmia deste dia
Preciso declarar-me para ti
Fazendo-te um poema não tão belo
Mas que contém em si uma declaração do amor que sinto por ti...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Subjetivismo de algo indefinido

A fênix do amor convive em nossas almas
No momento ela dorme, continua casta
Apenas idealizada em seu vulcão
Nossas almas ainda estão imaturas para serem contornadas

Não necessitamos um do outro
A vida no momento é melhor na solidão
Não vejo porque te querer agora
Estou feliz assim na minha arte

Quando a fênix resolver despertar
Do estrondoso vulcão de nossos corações
Ela irá sair para reaquecer sua chama
E contornará nossas almas com sua cauda flamejante

Eu te amarei como nunca amara antes
Minha poesia será a mais bela já lida
E você será a melhor companhia do mundo
Mas por enquanto quero desfrutar dos prazeres que posso ter
Longe de ti.......

Apocalipse Pilhiático

Aos poucos ele vai se esfacelando
Seria um grão de areia?
Será que o fogo tomou conta de sua mente
A ponto de virar pó?

O calor englobou sua mente
Ela arde como se realmente estivesse em chamas
Seus olhos ardem e perderam a percepção
O círculo psicodélico virou monocromático

É da cor do abutre que devora sua carne
O bico lhe toca as veias
Passa a mão em seu outro pulso e o dedilha
Sente todo o seu sangue escorrendo

Já não existe matéria
Apenas uma cosmicidade que nunca foi destruída
A única coisa que lhe sobrou
Possui a alcunha de liberdade de pensamento

Psicanálise da cobiça metaforizada

O conceito social é algo fascinante
As pessoas te enxergam como alvo
Enquanto você dança à seu ritmo
Sem se importar com estes cães

Cães que te observam com um olhar faminto
Desejam seu corpo como jamais desejaram
Díonisio está mais presente do que nunca
Com suas orgias assaz animalescas

Mas o anel de fogo está aceso
E quando você dança com um encolher de ombros
Os cães te recriminam
Dizem que você é cultuada demais

Pré-determinam que você é indiferente a eles
E eles te esquecem
Quando que na verdade, meu amor
Você só queria uma companhia que te visse como você realmente é...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Monólogo de uma mente confusa

Ando meio perdido, não sei pra onde vou
A terra natal já foi perdida há anos
A terra em que cresci já se tornou monótona
Na terra nova estou mais feliz, mas nela não posso ficar

Onde nasci é uma capital
A mais importante de todas daqui
Lá pouco tempo passei
Mas o suficiente para não deixá-la de lado da minha história

Minha Vida se resume nessa
Lá encontrei amigos que serão eternos
Descobri que o amor é uma coisa cíclica
Tenho um porto seguro garantido

Na nova vida virei poeta
Pelo menos alguns dizem isso
As minhas portas foram abertas
E o sorriso ressurgiu em minha face

Ó Etros ,guie-me, para onde devo focar?
Devo voltar ao meu lar ?
Retornar às origens, talvez ?
Ou devo permanecer aqui e ser eternamente feliz ...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Metassentimentalismo

E é na poesia que eu me encontro
A sensação de liberdade é transmitida
A minha epifania eu já encontrei
Quero te levar para ao nirvana baby

Só assim você me verá com outros olhos
Ai você verá que a liberdade não está na insanidade
Rimos muito naquele dia em que nos vimos similares
Algo estranho me fez ver que você chama minha atenção


E por coincidência lembras uma criança que um dia salvei
Perante ao lamentável estado de fraqueza humana me sobressai
Só não supero o estado imposto por Afrodite
Preciso que Marte ilumine meu caminho

Estou longe de ser um ídolo ou quiçá um shaman
Quero ser poeta de um apreciador só
E se for você, melhor ainda
Pois você me inspirou a compor e me trouxe liberdade

Leitura Sobre algo assaz demoníaco

Repentinamente um estrondo aterroriza o ser
Ele está alucinado e olha para tudo a sua volta
De repente ele percebe que é um animal
Um chacal no meio de caçadores

Lembrara que no dia anterior havia se entregado à liberdade
Suas portas percepcionais haviam sido escancaradas
Por um ser totalmente inédito
Confesso-lhes que este é totalmente indescritivel para mim

A partir deste momento ele não se lembra mais
Apenas avista um círculo de cores
A psicodelia de seus movimentos é fascinante
Ele olha encantado e a cada passo, aproxima-se mais ainda

E o ser recita-lhe alguns versos:
"Desprezas-te a liberdade até então
Agora sentirás esta sensação até os dias que virão
Pois a liberdade traz ao ser, um aspecto assaz transcedental"

Filosofia do passado para os novos seres

O ser vive sua vida com plena intensidade
A doença limita sua mente
Pois esta consome todo o seu corpo freneticamente
Mas no estado em que me encontro usarei de sinceridade

Infeliz daquele que acredita na afirmação acima
Pois nada pode atrapalhar a vida
Cada dia deve ser considerado o ultimo
Para que encontremos nossa epifania

É preciso esquecer que dependemos do corpo
Enquanto houver mente, há poesia
E se esta não precisa de matéria para se sacramentar
Num estado assaz destruído no quesito matéria prego uma filosofia

Vivamos para que de nada nos arrependamos
E quando o fim chegar, possamos fazer o balanço de tudo
Contaremos nossa experiências e olharemos com orgulho para nosso passado
Um brinde a esta vida que temos, e vamos contemplá-la para que seja curta e gratificante

A inspiração derrubará o Platonismo

A aurora é o momento mais belo do dia
Pois a psicodelia de suas cores
Encatam o ser, mais que os amores
Mas hoje ela não me deu o que queria

Minha idadealizada não me deu atenção
Para mim, seu olhar já basta
Não me importo que a paixão seja casta
Mas ao passar despercebido, sinto que meus sentimentos morrerão

Será que ainda admiras minha inspiração ?
Aonde posso encontrar o caminho para seu encanto?
Redescobrirei com a sua presença, o fim do meu espanto
Ao teu amor eu renego, pois confio em Platão

Mas se por acaso, algum dia perceberdes minha presença
E resolver que eu faço parte de tua vida
Renegando a tudo e só acreditando na ida
A paixão retomará meu ser de forma intensa

Versinhos

A alegria toma conta do meu ser
E o teu olhar mata minha sede de viver
A triteza não vive mais em mim
Pois vivo a sonhar com meu querubim

Conceito 2

o amor é a fênix que aguarda o estrondoso vulcão de nossos corações explodirem para que esta saia e reaqueça sua chama e contorne a alma com sua calda flamejante

Conceito 1

a esperança se renova juntamente com a aurora boreal que paira sobre nosso céu durante todas as manhãs trazendo-nos um novo dia, mas ao abrirmos os olhos vemos o quão insólita é esta afirmação pois nem todos estão com suas portas abertas

Exaltação ao novo no vazio dos sentimentos

Ode ao presente e que o passado vire pó
As aguas novas hão de vir
Trazendo um novo sentimento diferente da dó
O tempo já não é de partir

A alcunha ainda é identica,
Mas a princesa cresceu.
O cavaleiro do renascer não pereceu,
Ele há de conquista-lá com sua arte poética


Sei que a luta será dificil.
Aos olhos de um mundo
Rejeitador de sentimentos
Aos poucos, conquistar-te-ei