quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Viver na essência


Felicidade é algo que todos almejam,
Em um mundo alienado e iludido,
No qual, certas rotinas te fazem perdido
E as pessoas, conformadas, apenas desejam

Você não pode esperar pelo outro.
Fazendo isso, você esquece do seu caminho
Pois você começa e termina sozinho
Em um plano no qual sua vida vale ouro

Por toda sua trajetória
Você encontra pessoas,
Algumas não tão boas,
Mas outras que entrarão para sua história.

Na forma de um impulso
Uma voz quase sileciosa vem na mente
Mas ás vezes você não sente
Pois, seu ego não foi expulso

Vivemos para nos mantermos em uma prisão
Desejamos mudança e liberdade
Mas não conseguimos transcender a conformidade
Confiando à Tótens a capacidade de transformação

O caminho é moldado pelos momentos
Seus passos é você quem  decide
Mudar o seu mundo ou se prender a esse ciclo que te inibe?
É tudo uma questão de como você aproveita esses acontecimentos

O nascer do sol que vejo hoje de manhã
Não é o mesmo que eu vi ontem ou verei amanhã
Pois hoje estou mais pleno, ontem estive triste e amanhã não sei
O nosso estado diferencia as coisas todos os dias que eu sei


A felicidade,a plenitude e o sentimento de coexistência
São coisas que estão dentro de você, basta manifestar
Mas sabe que ao mesmo tempo a mente tenta te sabotar
E para isso não se repetir, basta voltar-se para sua essência...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Plana a mente


Entre a imensidão do planeta em que estou
E a incerteza  da plenitude 
Continuo a dar passos de atitute
Que me põe mais  confuso do que já sou

Olho a minha volta e só vejo vida nascer
Estou em uma Terra diferenciada
Ou seria a minha noção das  coisas limitada ? 
Continuo fascinado pelo anoitecer 

Minha percepção prospera e me tira do aconchego
Será que a mente se silencia neste plano terreno ? 
Ou o poeta entra em delírio, pois está pleno?
As dúvidas continuam a permear meu desassossego

Não é falta de paz, é a alma liberta. 
Com aquilo que não mais interessa. 
E continuo a julgar  sem pressa, 
No que despender toda energia que foi desperta

Porém, nada sei, só sinto 
E como um cego vou me guiando
Pra onde a percepção  for me levando
Alinhando mente,alma e coração em busca daquilo que pressinto

Sei o que sou, talvez não saiba 
A constatação de que não tenho extensões em matéria
Me leva a certeza de que dos outros não faço nem idéia
E a patir disto, transformo o caminho em busca de um mundo em que talvez esta alma caiba.