terça-feira, 29 de setembro de 2009

Devaneio amoroso II

Chega sem fazer alarde
Percebo tua indiferença ao olhar-te
Saiba que quando transmite negação
Você afeta direto meu coração

Toda vez que surge este abatimento
Cresce a minha rejeição por qualquer sentimento
O meu sangue esfria e minha tez congela
E a consciência diz para não pensar mais nela

Olho para aquela que está distraída
Neste momento ela se mostra encolhida
Ela sim de alguma forma me admira
Mas olho para você, e tenho uma "pira"

Teus olhos ainda lembram aquela ressaca
Que remete à já citada faca
Podes pisar e escarrar no meu ser
Que ainda sim serás meu viver

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