O tempo que habita em mim
Já não me pertence mais amanhã
Os pensamentos que hoje me vem
São inéditos e plenos
A impermanência da existência,
O desespero das coisas fugirem do controle
A experiência de viver essa realidade
E todas as outras possíveis que a alma me oferecer.
O ser que habita em mim aprendeu a se amar
A fuga serviu para a coexistência
Aliando mente e alma,
Sigo no tempo que me foi presenteado.
O tempo que vivemos não se chama presente à toa
O seu amor está na sua existência
E quando você menos esperar
A vida te projetará pra uma nova direção
E do novo a gente se reconstrói
Nesse ir e vir em constante devir
Sigo a vida que não para
Nessa reconstrução que eu chamaria de Samsara.