quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tempo de chuva

O tédio me consome
O mundo gira, e eu estático
Sinto falta de algo prático
Enquanto eu celebro, o povo some

Dentre os chiados, escutos raios
E nas risadas me sinto isolado
Na ilha de outrora eu deveria ter ficado
Pois lá os métodos eram menos falhos

As pessoas encontram tudo o que procuram
Mas nunca ouvi alguém dizer que se encontrou
E muito menos, que se procurou
São tempos sujos, os que chegam

Não há indivíduo, muito menos nostalgia
Há uma falsa idéia de felicidade
Que desaparece conforme a idade
E quanto a poesia?... Esta perde a alegria

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