domingo, 30 de agosto de 2009

Meditando

Almas entrelaçadas não coexistem
Pois o individualismo cria obstáculos
Para perceber isso, não precisamos de oráculos
A mente se confunde quando os pensamentos persistem

Transcrevê-los é uma das alternativas
Para que as percepções não enlouqueçam o ser
Mas, do que adianta não enlouquecer ?
A normalidade faz de nós pessoas enjoativas

E antes que eu definitivamente ensandeça
Dou por encerrada esta pequena reflexão
Que,para mim, é assaz farta no âmbito da percepção
Tenho que aproveitar a poesia antes que a inspiração desapareça

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Poesia da observação transcrita

A alegria que se transmite na sua face
É diferente d'aquela tristeza de outrora
O que levou-te a ir embora?
Resista, pois tudo é uma fase

Na tristeza a gente se encontra
Mas, na alegria que você se manifesta
Não é todo dia que se deve fazer festa
E sua euforia te demonstra

A preocupação pairou sobre nós
Que nos importamos com seu estado
Antes ninguém estivesse te olhando
Porque,nessas horas, o melhor é ficarmos a sós

Portanto, cara amiga
Aproveite a cada sentimento que sente
Até àqueles que vem de repente
Não se importando, inclusive, com a intriga

Uma rabiscada para a música

No inusitado estado da loucura
Encontro um rapaz que se sobressai
De personalidade forte, ele nunca cai
Você se sente bem só de olhar sua estrutura

Músico de excelente qualidade
Tão habilidoso quanto Krieger
Uma certeza sobre ele eu posso ter
O seu talento mobilizará uma sociedade

A alcunha não corresponde ao futebol
Seu time não é o mais querido
Já te considero como amigo
A ponto de chamá-lo para um roquenról

Confio minhas inspirações à sua melodia
Para que elas brilhem, sem mim
Não tenho a menor intenção de arrumar um querubim
Apenas quero que façam o bem de alguem algum dia

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Manifestação da alma

Há livros por todo lugar
As cortinas estão estáticas
Dentre todas as vozes que se manifestan
Uma delas prende totalmente minha atenção

Não é aquela a que todos os olhares se voltam
Apenas eu consigo escutá-la
Acho que ela vem do meu interior
Parece que minha alma quer dizer algo

Fatalmente eu acabo ouvindo-a
É um pedido de manifestação da impulsividade,
Deveria eu deixar minha estaticidade de lado
E viver das variações à minha volta ?

Do passado eu já me desfiz
De uma maneira improvável, admito
O presente é uma incógnita
E o futuro deixo para os ventos impulsivistas....

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Meu mundo assaz complexo

E a gente passa o tempo
Tentando descobrir quem somos
Mas nosso equilíbrio nos limita
De que adianta seguir padrões?

Não temos liberdade
Para sermos o que a essência manda
No começo fui um fraco, confesso
Ao esconder o pouco que posso contribuir

Pensei que meu desequilíbrio pudesse assustar
Ou que as críticas pudessem me limitar
Mas vejo que estas pouco dialogam
E no fim se tornaram positivas

Fiz o que eu não devia fazer
Encontrar uma brecha para surgir
Me revelei por via da trascedentalidade
Mas peço que todos surjam espontaneamente

Pois a loucura faz bem para o ser
Uma vez que o normal é entediante
Portanto, não sejamos como Apolo
Deixemos que o espírito dionisíaco penetre em nossas almas

Carta ao passado

Hoje tive uma visão
E com ela veio uma decepção
As pessoas com quem sempre contei
Como um ingrato abandonei

Perdi minha naturalidade
E com apenas 20 anos de idade
Encontrei a minha natureza
Mas, ainda busco uma leveza

Tudo o que já fiz teve um "toque de impulsão"
Minha última atitude merece este bordão
Para que minha vida siga em frente
Necessito que sumas repentinamente

Meu futuro depende da sua atitude
Pois a liberdade que hoje tenho, me ilude
E para a leveza eu alcançar...
Peço para que deixes de me amar

Versos que responde à carta

Se por acaso algum dia se pegar na tristeza
E na vida só encontrardes frustração
Vendo que o melhor é a solidão
Pode ter certeza que tu não sabes o que é leveza

Ela só é atingida quando as sensações
Manipulam nossas almas, envolvendo-as
E transformando as pessoas em serenas
A ponto de penetrar em suas mentes, abrindo-lhes as percepções

Mas as portas abertas, sozinhas não movem o ser
Pois de nada adianta grandes poderes para pessoas estáticas
Uma vez que com estas, as coisas tornar-se-ão drásticas
As coisas devem vir, e nossa função é promover

No fato de estar só, você se encontra
Mas quando está acompanhado, você se transmite
A convivência não te deixa triste
Contanto que sempre você aprenda...

sábado, 22 de agosto de 2009

A indagação da angústia sem percepção

O que seria do meu ser ?
Se não fosse a necessidade de te querer
O que seria existir ?
Sem a capacidade de me iludir ?

O que seria do beijar ?
Sem a necessidade de idealizar
O que será do amor ?
Quando já não se tens uma flor

O que serão de meus sonhos?
Se sua ausência torna tudo tristonho
O que será de minha inspirações ?
Podem ser que virem canções

Mas nem a canção mais bela
Na voz mais singela
Fará deste poeta amargo
Um fiel e feliz bardo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Desapego

Na janela do futuro
Não há nada de incrível
A sensação de invencível
Não me deixa mais seguro

O seu olhar de interesse
Com um jeito aparentemente preso
Não me traz mas nenhum apreço
Antes eu te queresse

Mas essas lágrimas que emito
Não são visíveis à olhos normais
Me percebem apenas os desiguais
Tens qualidades espetaculares, admito

Corpo de mulher com jeito de adolescente
Pensamentos confusos, que me interessam
Meu corpo levita para que as letras apareçam
Cultuando a ti , a mim e a tudo que a gente sente

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Subjetivimo elementar

Quando ninguém se interessa, ela aparece
Para atordoar meus ouvidos, ela emite sons
Na disposição de despertar meus sentidos, ela me toca
E seus ventos confundem a termia de minha tez

De madrugada ela vem me visitar
Seus ruídos invocam minha insônia
Os rastros despertam a insanidade
Na loucura me vêm versos

Desordenamente me ponho a escrever
Mas ela não se importa
Pois continua escondendo de mim
A minha doce e amada Ártemis

Ó nunvens negras! Saiam do mundo real
Caiam no mundo dos esquecimentos
Limpem minhas epifanias noturnas
E façam com que Ártemis volte a inspirar com sua magnânima luz

Consciência: um espectro acerca da personalidade

Ficaste preso(a) ao seu mundo
Não pela sua necessidade de isolamento
Mas repentinamente criou-se um distanciamento
Ao se tornar nostálgico sente-se imundo

A fuga tornou-se uma epifania
Suas atitudes foram retraídas
Ao renegar às sensações d'antes sentidas
Respira o ar de tua própria letargia

Levanta-te! Ó fraco ser da decepção
Não ves que ninguém se importa contigo
Vou lhe dar um conselho de amigo
Olhe ao teu redor e vês quantos necessitam de tua inspiração

Leia a tudo que já escreveu
Repara nas emoções que já transmitiu
Até naquelas em que você mentiu
E no fim encontrará esperança no olhar de quem se comoveu

Delírio do retorno noturno

A loucura da dúvida
Paira sobre o meu ser
De modo que compulsivamente
Minha mente cria uma nova inspiração

As melhores foram as lisergiadas
Pois o nirvana encontrado com elas
Resplandeceram sobre minha face
A ponto de se criar uma alegria transcedental

A sobriedade traz em si
Um campo dimensional chamado realidade
Do meu ser ele exige frieza
E com esta não possuo a sensibilidade para invocar inspiração

A única certeza que tenho
Na doce noite banhada pela magnífica Ártemis
É que a vida produtiva se dará de forma intensa
Deixando o futuro para o inconfundível Cronnos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Sentimento impulsivista

Quando ele vem bater nas nossas portas
Não existem percepções para detê-lo
Confesso-me vulnerável a ele
Sua presença faz-me ser quem não sou

Ó Afrodite porque o criaste ?
Me sinto insano ao ser tocado por ele
Meu coração palpita
Não coordeno minhas idéias

Mas cada vez que sinto a ti, ó amor
Me vejo o ser mais feliz da face da terra
A ponto de escrever, sem um pingo de beleza
Algo que me traduza e que futuramente traduzirá a outros seres

Pois de nada vale a poesia se ela não se traduzir
A cada brilho de olhar, você descobrirá
Que encontraste alguma epifania
E na impulsividade, descobre a sua verdadeira e reles essência

sábado, 8 de agosto de 2009

Filósofo das percepções

Certa vez me disseram
Que o sofrimento reflete amor,
Sendo assim, as lágrimas simbolizam a
Materialização da essência deste sentimento?

Palavras não servem para representar nada
Elas são ditas, planejadas e maquiadas
Para que o ser possa se sobressair
De uma forma assaz hipócrita, mesmo existindo sinceridade

Idealização não atinge ao universo do concreto
Seu subjetivismo nos fornece epifânia
Sentimos e transmitimos ela
Mas ao abrir os olhos nada é fato

No olhar está algo que revela o amor
No seu brilho, vive a sinceridade
Nas suas lágrimas, o sentimeno
Logo o vão filósofo que apareceu em minha mente tem razão....

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A alma no mundo dos sentimentos

No silêncio da noite
No barulho do relógio
No sentir do nada
No pensar na vida

Eis aqui mais uma letra
Ela não me representa
Muito menos define meu ser
Na sua forma transcedental

A epifânia vem com a percepção
A segunda vem com o sentimento
E este envolve o ser, prendendo-o
Como a cobra à sua presa

Alegria? É momentanêa
Pois o sonhar é mais bonito
E quanto ao Amor? É eterno...
A cada lágrima derramada por ele
É um ganho para se encontrar a verdadeira essência do ser

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Soneto mal-feito do ego

Não sou o mais romantico
Nem o mais bonito
Sou apenas um rapazito
Interessado em escrever um cântico

Que fala de amor
De uma forma comum
Sem emocionar à qualquer um
Mas se me perguntares se isso traz dor

Digo que não
Pois minha inspiração tem como objetivo
Conquistar apenas à um coração

Evitando que me torne ainda mais destrutivo
Dou por encerrada a esta pequena inspiração
Pregando mais uma vez que reles críticas não cessam a percepção

sábado, 1 de agosto de 2009

Meta poética

Todas as composições dizem sobre o amor
Pois, este envolve o ser deixando-o sem reação
A sensibilidade despertada é indescritível
Fazendo com que este tenha vontade de se manifestar

Minha poesia não foge à essa regra
Ela diz sobre o sentimento Afroditiano
Mas, também possui um objetivo
A psicografia que toma conta do meu ser tem uma meta

Além de despertar a percepção de mundo do meu ser
Ela visa decifrar as pessoas aos poucos
Minha missão é,através da poesia, fazer com que as pessoas
Se identifiquem com certos sentimentalismos exacerbados

Para que assim a fênix do amor saia do seu vulcão
E desperte nelas o sentimento mais belo já criado
Para que esta matilha viva sem liderança
Deixando a razão de lado e viva em prol do amor.