domingo, 19 de julho de 2009

Metapoesia

O silêncio da singela noite do dia inacabado
Junto com frio da madrugada sombria
Traz a inspiração que eu queria
Algumas vezes isto me deixa abalado

Não pela poesia, que nem sempre é boa
Mas, pelo balanço que faço do dia ao seu fim
Como se fosse um simples inseto neste jardim
Penso em como fazer a poesia vir à tona

A ponto desta tocar aos mais sensíveis
Como o sol que nasce nas gloriosas manhãs
Trazendo-nos a visão de embriaguez
E muitas vezes o esquecimento da mesma

Algumas cenas vêem à nossa mente
Como a queda no dia anterior
Ou as palavras desferidas sem pensar
Na verdade, isto me torna contraditório

Uma vez que a inspiração paira sobre minha mente
E transcrevo letras que nunca imaginara desenvolver
As percepções se tornam mais constantes com o passar dos dias
Sempre me trazendo metáforas que simbolizam a vida

Pois esta é a representação da ciclicidade das coisas
Do despertar ao adormecer, criamos uma rotina
Acrescentando algo que transmita auto-satisfação
Repentinamente olho para a janela, e faço uma estrofe maior
Só para falar o quanto a escuridão me remete à tal percepção

4 comentários:

  1. "queda no dia anterior" uhauhahuauhuhauhauhauha
    ou vc rima o texto todo ou nao rima nada né?sem meios termos

    ResponderExcluir
  2. Me empresta o manual da poesia ?

    ResponderExcluir
  3. Ah, verdade...
    regra nº 34 do 'Manual eterno da poesia': Não rimarás apenas metade de tua poesia, rima-a por inteira ou retira todas as rimas!

    ResponderExcluir