sábado, 19 de janeiro de 2013

A epifânia (?) do caminhante


Como bate o tempo
E a gente não percebe
Que vai se libertando
A cada pensamento que navega
Seria a consciência me expandindo ?
Ou mais uma dessas  coisas que temos ?
Não sei a que ponto me sinto pleno
Seriam efeitos externos ?
Ou eu realmente estou me libertando ?
Esse subir pleno da alma
Essa morte da preocupação
Confiar na percepção
E no treinamento que chamam de educação
Mentalizar o que for necessário
Você só precida passar uma vez por isso
Vai, explora, experiencie
E não se silencie
Para Aqueles que valem a pena

A ânsia do mundo


Aqui deste canto eu vejo o mundo
Talvez o idealize demais
Pensando que os seres humanos são iguais
Quando na verdade, todos tem algo de profundo

Vejo a noite e aprecio as estrelas
Sempre gostei mais da noite, confesso
Talvez porque nos ápices dela é quando me expresso
Acredito que em todos os momentos somos sentinelas

De nós mesmos que não
Pensamos nos outros, sem olhar pra dentro
E ao mudar isso, na minha mente eu entro
Não encontro tristeza, só decepção

Os seres não iguais
Valorizam coisas diferentes
Pois, sempre estão crentes
De que não vão se tornar banais

Cada vez que caminho
E uma alma  perdido encontro
Sempre pra ajudar estou pronto
Mas que diferença faz? Continuo sozinho

Incompreendido, talvez
Vou me afastando aos poucos
Daqueles que ao meu ver estão loucos
Não por insanidade, mas por não entender sua vez

Como dizia o poeta: " As pessoas são estranhas"
Você planta bondade e energias positivas
Compartilha e transmite para as pessoas ativas
E quando menos percebe elas já estão nas suas entranhas

Sugando suas energias sem se importar
A música continua e eu não quero mais dançar
Sair dessa gaiola e pelo mundo voar
Viver, ser feliz e ter para alguém histórias contar...

sábado, 5 de janeiro de 2013

Sobre o que (não) sei dos outros

Incomodar-me-ei
Com aquilo que não sei.
Trata-se  do caminho
Daqueles que abandonam o seu ninho.

De mim nada sei
E do outro, tão pouco  saberei
Então,como posso  julgar
Aquilo que não posso vivenciar ?

A minha transcendência é só minha
Como se fosse uma linha
Que,ao encontrar as demais,
Se embaraça, desembaraça e se esvai

A partir disso, sigo com uma certeza:
"A mais pura esperteza
É saber que a libertação
Vai de acordo com cada percepção"

Cada dia que passa descubro o que  a reflexão me tornou
Deus de mim mesmo, mas dos outros nunca sou
O que me parece correto minhas experiencias  comprovam
Quanto ao parecer dos outros, só (não)descubro quando estes me encontram

Porém, continuo a fugir daquilo que acho comum
Sabendo que neste plano não sou mais um
Senhor das minhas escolhas e vivente
Habito este planeta sabendo que nada aqui é permanente...