quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Rodoviária das percepções

As saudades que tenho
Da minha querida cidade
Me remetem ao tom de sinceridade
Fazendo com que fique de lado aquele desdenho

A saudade que sinto da última história
Me faz triste e menos racional
O sorriso no rosto era espontaneo e incondicional
Amizades que fazem parte da memória

Na janela lá fora vejo lágrimas
É na chuva desta tarde
Que sem fazer nenhum alarde
Olho para o nada com lástimas

Mas, se na poesia me manifesto
E você dela precisar
Achando que será algo para lhe confortar
Dirás, meu bem, que eu não presto

Pois sou tão egoísta
Que minha poesia é auto biográfica
Não se abata com minha forma enfática
Comece sua vida deixando de ser pessimista

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