terça-feira, 7 de maio de 2013

Seres humanos 1: O devaneio do confuso sentir/pensar do poeta


O que são esses seres que pensam
Se põe malucos a todo tempo
Matam uns aos outros como se nada valesse
Que não respeitam diferenças e nem sonho ?

O que são esses que dizem amar
Pela simples necessidade de uma resposta positiva
Que te iludem uma hora
E na outra é como se você não tivesse existido ?

O que é essa frieza
Que enche de esperança aos que sentem
Põe deslumbrados os que pensam
E simplesmente a eles nada daquilo valeu

Sou eu que sinto demais as coisas
E a cada vez que sinto sofro
E por não querer machucar niguém
Acabo me machucando

A minha solitude me rodeia
Mas de que adianta ela
Se ainda sou sensível
à indiferença dos que mentem ?

Ainda me ponho a pensar no próximo
E por assim pensar estou sempre entristecendo
Agora eu digo que tenho medo  destes seres
Que de tão semelhantes, acabam diferentes

Vou seguir meu rumo
E como evitar essa frieza ?
Criar a minha frieza como uma defesa
Para magoar outros antes de mim ?

E o que importa tudo isto ?
É só mais um devaneio  maluco
Daquele que se resguarda
Mas sempre está ferido

A minha plenitude eu sei que há de me manter
Mas até quando aguentarei ?
Dessa boca coisas bonitas jamais sairão
Para que não acredites que pode me ferir

Só por ser um tolo
Me cansei dos seres humanos
Vou me retirar na meditação
E quem sabe nunca mais fazer bater este coração


Mas não é  tão fácil assim
Os encontros da vida são como a dança
Encontra um par, baila a mais bela música
E quando essa acaba cada um vai pro seu lugar

Olhar dessa maneira, me faz refletir
E cada vez que me apaixono,
Reflito como foram meus passos
Para melhorá-los no futuro

E cada vez que estou pleno
Sinto vontade de chorar
Meu coração  bate mais forte
E a vida, eu  vejo mais bela

Se um dia renunciar a isto
Renuncio à minha essência
Que é estar no meu  caminho
Sempre aprendendo e me apaixonando

Pela vida
Pelas pessoas especiais
Pelos meus momentos
Por mim e por vocês.

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