segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Devir

Algo estranho começa a se passar,
No isolamento de meu mundo prazeroso.
Começo a crer que  continuando nele meu fim será desastroso
Seria Finalmente essa a hora de mudar ?

A natureza desse lugar começa a me encantar
"O verde das plantas, o azul do céu e o canto dos pássaros"
Me trazem a paz que só tenho em momentos raros
E com sua imponente beleza, a " Pachamama" começa a me chamar

O vento suave toca minha pele, como se a beijasse
O sol já não me incomoda, mas conforta e esuenta
O céu me põe em contato com o infinito
E as estrelas me fazem enxergar o mistério desse universo

Daqui do alto, sinto como se estivesse em um vale
No qual povos originários já estiveram
E que a ganância humana o tranformou
É um misto de quem sobrevive natural com essa "coisa" artificial

Desde o começo nos dizem o que fazer
Mas ninguém é obrigado a seguir
Ao melhor, a utopia está mais distante cada vez que a alcanço
Mas eu sou uma utopia e minhas ações a fazem real

A partir de hoje criemos nossos  mundos
Se libertando de vícios, sorrindo sempre
E contente com o caminho que se segue
Chegou a hora de sair deste quarto imundo...


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