segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Roda de Samsara

O tempo que habita em mim 
Já não me pertence mais amanhã 
Os pensamentos que hoje me vem
São inéditos e plenos 

A impermanência da existência,
O desespero das coisas fugirem do controle 
A experiência de viver essa realidade 
E todas as outras possíveis que a alma me oferecer. 

O ser que habita em mim aprendeu a se amar 
A fuga serviu para a coexistência 
Aliando mente e alma, 
Sigo no tempo que me foi presenteado. 

O tempo que vivemos não se chama presente à toa
O seu amor está na sua existência 
E quando você menos esperar
A vida te projetará pra uma nova direção 

E do novo a gente se reconstrói 
Nesse ir e vir em constante devir
Sigo a vida que não para 
Nessa reconstrução que eu chamaria de Samsara.

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