Entre a imensidão do planeta em que estou
E a incerteza da plenitude
Continuo a dar passos de atitute
Que me põe mais confuso do que já sou
Olho a minha volta e só vejo vida nascer
Estou em uma Terra diferenciada
Ou seria a minha noção das coisas limitada ?
Continuo fascinado pelo anoitecer
Minha percepção prospera e me tira do aconchego
Será que a mente se silencia neste plano terreno ?
Ou o poeta entra em delírio, pois está pleno?
As dúvidas continuam a permear meu desassossego
Não é falta de paz, é a alma liberta.
Com aquilo que não mais interessa.
E continuo a julgar sem pressa,
No que despender toda energia que foi desperta
Porém, nada sei, só sinto
E como um cego vou me guiando
Pra onde a percepção for me levando
Alinhando mente,alma e coração em busca daquilo que pressinto
Sei o que sou, talvez não saiba
A constatação de que não tenho extensões em matéria
Me leva a certeza de que dos outros não faço nem idéia
E a patir disto, transformo o caminho em busca de um mundo em que talvez esta alma caiba.
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