segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Plana a mente


Entre a imensidão do planeta em que estou
E a incerteza  da plenitude 
Continuo a dar passos de atitute
Que me põe mais  confuso do que já sou

Olho a minha volta e só vejo vida nascer
Estou em uma Terra diferenciada
Ou seria a minha noção das  coisas limitada ? 
Continuo fascinado pelo anoitecer 

Minha percepção prospera e me tira do aconchego
Será que a mente se silencia neste plano terreno ? 
Ou o poeta entra em delírio, pois está pleno?
As dúvidas continuam a permear meu desassossego

Não é falta de paz, é a alma liberta. 
Com aquilo que não mais interessa. 
E continuo a julgar  sem pressa, 
No que despender toda energia que foi desperta

Porém, nada sei, só sinto 
E como um cego vou me guiando
Pra onde a percepção  for me levando
Alinhando mente,alma e coração em busca daquilo que pressinto

Sei o que sou, talvez não saiba 
A constatação de que não tenho extensões em matéria
Me leva a certeza de que dos outros não faço nem idéia
E a patir disto, transformo o caminho em busca de um mundo em que talvez esta alma caiba.

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