segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A viagem de Agosto

As noites mais frias são as de Agosto
Pois nelas eu fico mais doente,
Toda vez que me vejo mais crente,
Que não terei de volta o seu rosto

Não sei o que é tempo
Pois, quando estou só
Gero apenas algo igual à dó
Por ver minha alma ao relento

A vida é mais exigente
Na terra dos sem parente.
E eu continuo mais demente
Por não me misturar à essa gente

Acredito que existem os sentimentos
Que trazem a mais plena felicidade
Mas, nesta cidade...
Eu só sobrevivo aos sofrimentos

Um comentário:

  1. As vezes a gente precisa quebrar a cara para ter noção de que estamos indo pelo caminho errado, contrário ao nosso coração. Ainda bem que no meio dessa maré ruim as vezes damos a sorte de encontrar alguém que realmente se importa. Pronto. Está feito mais um laço que nem o tempo pode separar...porque quando o sentimento é sincero e sublime, mudam-se os ventos, as pessoas, o tempo...e ele continua lá, intacto...

    Obrigada pelo meu "presente". Sem dúvida uma das lembranças mais felizes que eu ganhei em muitos anos.

    Beijo,

    Nathalie

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